"Não se doe demais", nunca levei essa frase a sério. Eu gosto de me doar, gosto de me entregar. Me entregar sério. Quando quero algo entro de cabeça, tronco e membros. E nem vem com essa que assim causo mais sofrimento pra mim mesma. Porque sofrimento pra mim é ser morno. Não saber o que quer, ser frio, gelado. Eu sou quente, quase fervendo. Me entrego. Como uma bailarina, que machuca os próprios pés por ficar demais na ponta deles, apenas para levar a arte as pessoas e fazer o que gosta. Por muitas vezes, machuco meu coração mesmo. E dai? Pelo menos sei o que quero.
Quando quero, digo sim. Quando não quero, digo não. Sem essa de "talvez", "ah vou pensar". Pensar não é comigo. Impulsiva? Sim, por muitas vezes. Mas uma impulsiva consciente. Que quando se decide, ah meu amor, sai da frente. Passo por cima como um caminhão. Sem puxar tapete de ninguém, óbvio. Mas vou com tudo. Me irrito facilmente com gente que um dia me trata bem, outro mal. Querido, faz o favor né? Você não é o ovo que a gente coloca em cima do muro pra Santa Clara. Decide se vai ou fica. Se quer ou não quer. Quando me encontro em uma situação assim, chuto o balde. Tanta vida pra viver e ficar nessa indecisão?!
Me chamam de impulsiva, birrenta, chata, cabeça dura, teimosa. Mas me defino como intensa. Intensa no trabalho. Na vida. Nos relacionamentos. Na família. Na amizade. No amor. Se me quiser assim, venha, me dê a mão. Vamos caminhar nessa vida insana fazendo o que se tem vontade, quando se tem vontade. Se não me quiser, levante essa mão que você ia me dar e me dê apenas tchau. Não sou compatível com pessoas que não se entregam como eu. E nem vou me desculpar por ser assim, não tenho culpa de ser decidida. E você ai, seja intenso assim também. São os intensos que tem histórias pra contar...
Voltei agora pra ficar, porque aqui é meu lugar... Beijoquinhas, tava com saudades. E compartilha aí ♥
Nenhum comentário:
Postar um comentário