domingo, 30 de agosto de 2015

Adoro Um Amor Inventado...



Ah amores inventados... quem nunca teve um? Dois? Três? Eu perdi as contas de quantos amores inventados eu já tive. Aliás, até acho que o Cazuza fez a parte "Adoro um amor inventado..." inspirado em mim! Apesar que quando ele escreveu a letra de Exagerado, eu não tinha nascido, acho que ele imaginou que nasceria alguém com uma imaginação pra amores inventados fora do comum. E aí nasceu... Eu! A Rainha dos Amores Inventados! Mas todo mundo já teve seu amor inventado. Seja aquele amor que viu em filmes e desejou que ele se tornasse real na sua vida. Ou aquela pessoa no qual você é super afim e imaginou vocês apaixonados, andando lindos num bosque ou lindos jogando vídeo game mesmo. E os amores inventados são tão perfeitos, doces, reais na nossa mente fértil. Acho que por isso que tive tantos amores assim, pela perfeição deles. Mas você aí que já teve amores inventados: Eles se tornaram realidade? Até que ponto se vai um amor inventado? 

Amores inventados, o próprio nome já diz, a gente o imagina e nem que seja no fundinho do coração desejamos que em alguma parte da nossa vida ele se torne real. Chegamos ao ponto de imaginar diálogos, cenas, objetos, coadjuvantes, e os protagonistas, que no caso somos nós e a pessoa que gostamos. Uma vez na vida aconteceu isso com você. Seja você homem ou mulher. É normal? É! Até criança sonha com um namorico com o/a coleguinha do pré. Apesar de nem saberem o que é amor e o que é namoro. Mas quer brincar junto, dá aquele sorrisinho e pega na mão. É tão fofo. Tão ingênuo. E amores inventados são assim. Fofos, sonhados e vividos na nossa mente. Mas na maioria das vezes, só fica na nossa mente mesmo. Porque quando inventamos um amor, a gente precisa que a outra pessoa também esteja inventando um amor com a gente. E nem sempre isso acontece. Aí vem a decepção e pode vir a chamada "friendzone". (Friendzone: Zona de amizade. Quando você fica afim de um amigo ou amiga e a pessoa fala a temida frase "Gosto de você como amigo/amiga, vamos continuar assim?"). Aí a gente sofre um bocado, porque o amor inventado pode estar tão real na sua mente que você começa a acreditar no próprio sonho.

Nisso que temos que ter cuidado. Até que ponto devemos querer torná-lo real! Como já disse, todo mundo passa por isso e é normal. Mas tem limite! Você não pode forçar a pessoa no qual você sonha com esse amor a gostar de você também. Digo e repito: todos temos nossos amores inventados. E pode ser que não seja com você que ela sonha. Então, se isso acontecer, respeite! Entenda que infelizmente ainda não é aquela pessoa. Não faça do amor inventado, uma obsessão. Amor inventado tem que ser tranquilo e não um peso. Tem que ser curtido e não forçado. E tem que torcer pra ele se tornar real. Se você forçar a barra, aí que ele não se tornará real mesmo. Pode esquecer. Amor tem que ser recíproco, se não for, não vale a pena. Mas pode partir pro ataque e tentar conquistar, opa, isso é válido. Mas com cautela e respeito. A outra pessoa tem os sentimentos e as vontades dela. 

Em se tratando de nossa mente, no amor inventado acontece cada cena, cada coisa, cada diálogo fora do normal, que só quem tem, sabe. Você aí nesse momento deve estar pensando em tudo que vocês passaram na sua mente. Curta esse amor inventado e acredite nele, quem sabe ele se torna real? E olha, quando ele se torna real, é maravilhoso. E devemos acreditar nos nossos sonhos e por que não nas nossas invenções amorosas? Dizem que invenção temos que patentear pra ninguém roubar. Então, patenteie o seu amor inventado. Aí ninguém rouba ele de você. Fica na sua mente, no seu coração e quem sabe na sua vida real? Cultive, cuide bem dele. Os melhores amores, são os inventados. Sou apaixonada por eles. Tenho um amor inventado pelo amor inventado. 

Cazuza foi sábio. Quem não adora um amor inventado? E ele também diz: "O nosso amor a gente inventa pra se distrair e quando acaba a gente pensa, que ele nunca existiu...". Num momento de mero deslize, a gente tá aí, inventando amores, pra distrair. Com ele, tudo em volta não existe mais. Vai tudo embora. Faz um bem danado. Mas faça com moderação, porque quando acaba e a gente descobre que ele não existiu a carga vem em dobro. Por isso na sua vida, tenha pés de curupira, ou seja, para trás. O famoso: "Tenha um pé atrás.". Mas tenha os dois tá? Porque aí você vai estar sempre mais preparado para as surpresas do que pras decepções. E viva Cazuza! Viva os nossos amores inventados...

E você aí? Cadê seu amor inventado? Tem um? Gostou? Compartilha hein? Obrigada pela leitura e volte sempre ♥

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